“pois sou pobre
e necessitado, e dentro de mim está ferido o meu coração”. (Salmos 109:22)
Note a sinceridade do salmista ao revelar os segredos escondidos no profundo da sua alma: “pois sou pobre e necessitado, e dentro de mim está ferido o meu coração” (Sl 109:22). Pela oração sincera e humilde ele abre o seu coração diante de Deus, revela sua fragilidade e seus temores. Os erros do passado e as aflições presentes são como espinhos que perfuram o coração; abatendo a alma, enfraquecendo o corpo, consumindo o vigor espiritual, emocional e físico. Em oração devemos recorrer a Deus – o único capaz de nos auxiliar e nos levantar em tempos difíceis, onde barreiras nos limitam e nos impedem de vencer. Devemos derramar nossos corações no altar do Senhor; contar a Ele o que nos aflige, o que nos amedronta, nossas inseguranças, nossos desejos, nossos sonhos. Mesmo que Deus saiba de antemão todas as coisas é do Seu agrado que O busquemos com sinceridade e Lhe contemos nossos segredos. “Confiai nEle, ó povo, em todo o tempo; derramai perante Ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio” (Sl 62:8). Neste Salmo vemos que a confiança e a confissão devem andar juntas. Pela confiança que temos em Deus podemos confessar tudo a Ele. Quando a alma se alarmar dentro de nós devemos exclamar: “Ó minha alma, espera silenciosa somente em Deus” (Sl 62:5a), porque: dEle vem a nossa esperança (Sl 62:5b); Ele é a nossa rocha; dEle vem a salvação; Ele é a nossa fortaleza, pelo que não seremos abalados (Sl 62:6). “Deus é o nosso refúgio”.
Nas dificuldades o fruto da paciência é desenvolvido. Devemos esperar com paciência, pois o tempo de Deus é perfeito. O tempo de espera é utilizado por Ele para nos lapidar, nos moldar e nos aperfeiçoar. Que nesta pequena meditação voltemos com nossos olhos para o Senhor, nos alegremos em Sua presença e confessemos com nossos lábios:
“A nossa alma espera no Senhor; Ele é o nosso auxílio e o nosso escudo. Pois nEle se alegra o nosso coração, porquanto temos confiado no Seu Santo Nome” (Sl 33:20-21).
Amém!
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