Processo
de Restauração baseado no livro de Neemias
(Capítulos 1 ao 6)
1.
INTRODUÇÃO
Apesar de Deus ter permitido esse exílio, Ele jamais se esqueceu do Seu povo. Prova disto, é que na queda do Império Babilônico diante do Império Persa, Ele usou de misericórdia para com os Seus. Logo no início do reinado de Ciro, rei da Pérsia, ele fez um decreto permitindo que os judeus de todas as províncias sob seu governo pudessem retornar à Jerusalém para edificar a casa do Senhor. Além de todos os benefícios e ofertas dadas ao povo judeu naquela ocasião, Ciro também restituiu tudo que o rei Nabucodonosor havia tomado, a saber, os utensílios da casa do Senhor (Esdras 1:1-11). Nesta passagem percebemos que Deus usa até um rei ímpio a favor do Seu povo. Em Jó 42:2b vemos que “nenhum dos propósitos de Deus podem ser impedidos”.
Após este decreto, cerca de 50 mil judeus retornaram à Jerusalém juntamente com Zorobabel, que foi colocado como governador da cidade, e estes, iniciaram a reconstrução da casa do Senhor e da cidade, apesar das oposições e dificuldades.
Oitenta anos mais tarde, no reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia, Esdras retornou à Jerusalém com aproximadamente 2 mil homens e suas famílias. O papel de Esdras foi ajudar no processo de restauração espiritual do povo (Esdras 7:1-10). Por ser escriba, conhecedor da lei e descendente de Arão, Esdras foi usado por Deus para restaurar os princípios que haviam se perdido por conta do longo período de cativeiro.
Passado treze anos, foi a vez de Neemias (copeiro do rei Artaxerxes, rei da Pérsia) ir à Jerusalém. Neemias soube da triste situação que os judeus ainda viviam naquele tempo e da destruição que ainda estava exposta em Jerusalém (Neemias 1:1-3).
“Os
restantes que ficaram do cativeiro, lá na província estão em grande aflição e
opróbrio, também está derribado o muro de Jerusalém, e as suas portas
queimadas”.
Ne 1:3
Após
ter conhecimento desta realidade, Neemias se entristeceu, chorou e orou a Deus
(Ne
1:4-11). Vendo o rei Artaxerxes o semblante abatido de Neemias,
perguntou-lhe o que o perturbava. Neemias contou a verdade ao rei e pediu sua permissão
para retornar à Jerusalém e reconstruir os muros que estavam em ruínas. O rei
não lhe deu apenas a permissão, mas também lhe concedeu cartas para serem
apresentadas aos governadores e oficiais das províncias vizinhas. Além disso,
enviou oficiais do exército e cavaleiros para acompanhá-lo nesta jornada (Ne
2:7-9). Novamente aqui vemos a mão de Deus trabalhando a favor da
restauração do Seu povo. Deus move
céus e terra para cumprir Sua soberana vontade.
1.1. Conhecendo Jesus através de Neemias
Fazendo uma análise desta parte inicial do estudo, podemos entender que assim como Neemias pediu permissão ao rei Artaxerxes para ir à Jerusalém restaurar os muros que estavam em ruínas, assim fez Jesus diante do Pai, pedindo Sua permissão para descer dos céus e vir até a terra para restaurar a comunhão que havia sido quebrada pelo pecado. Imagino que não deve ter sido fácil para o rei Artaxerxes abrir mão de Neemias e permiti-lo ir à Jerusalém. Neemias era o copeiro do rei – um cargo de honra naquela época – ele era alguém que o rei confiava irrestritamente. Também não foi fácil para Deus abrir mão de Seu único Filho para vir ao mundo e morrer em nosso lugar (e a dor que Deus sentiu nem se compara com a perda do rei Artaxerxes), mas o amor de Deus por nós é tão grande que Ele enviou JESUS para restaurar a ponte que havia sido quebrada no Éden.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16
“Mas Deus dá prova do Seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós”. Romanos 5:8
Neemias realizou uma restauração no âmbito físico, edificando os muros que estavam derrubados em Jerusalém, mas Jesus veio para fazer uma restauração espiritual na vida do Seu povo – edificar os muros espirituais. Jesus começou esta obra pessoalmente há 2 mil anos atrás e hoje ela está sendo aperfeiçoada pela presença do Espírito Santo derramada em nossas vidas.
“Tendo por certo isso mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus.” Filipenses 1:6
Estamos em um processo contínuo de mudança, estamos a cada dia sendo lapidados e moldados pelo Espírito Santo. Não devemos desanimar diante das dificuldades e das barreiras, mas “devemos permanecer firmes e constantes, sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Coríntios 15:58).
O
foco deste estudo é mostrar três pontos importantes no processo de restauração
espiritual do homem e da igreja nestes últimos tempos.
2.
PROCESSO DE RESTAURAÇÃO
2.1. PRIMEIRA PARTE: Condição pós-cativeiro - “Muros em ruínas”
O cenário encontrado após um longo período de cativeiro é de ruínas e destruição. Após chegar a Jerusalém, Neemias percorreu os seus muros secretamente (durante a noite) para ver de perto o tamanho dos estragos (Neemias 2:11-16). Depois de avaliar a real situação, ele disse aos moradores daquele lugar:
“Bem vedes vós o triste estado em que estamos, como Jerusalém está assolada, e as suas portas queimadas;” Ne 2:17a
O processo de reconstrução e restauração de Jerusalém já havia começado anos atrás com o decreto de Ciro. Esdras já ensinava o povo sobre os princípios de Deus, mas ainda faltava uma coisa: os muros de Jerusalém ainda estavam derrubados. Naquela época, os muros eram símbolos de segurança para a população de uma cidade. Com os muros em ruínas o povo vivia envergonhado e com medo. Neemias, porém, anima os judeus a edificarem o muro, para que eles fossem livres da vergonha e da culpa.
“vinde, pois, e edifiquemos o muro de Jerusalém, para que não estejamos mais em opróbrio”. Ne 2:17b
No v.18 do capítulo 2 de Neemias, vemos que o povo correspondeu positivamente às palavras de Neemias: “Levantemo-nos e edifiquemos”. Em contra partida, podemos observar também que imediatamente levantaram-se os opositores que zombavam e desprezavam a obra de reconstrução: “Que é isso que fazeis?”; v.19. Diante destas provocações Neemias se levantou e os advertiu.
“O Deus do céu é quem nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos, mas vós não tendes parte, nem direito, nem memorial em Jerusalém”. Ne 2:20
Quando uma obra de restauração começa, levantam-se também pessoas más intencionadas que tentam impedir que o povo avance no propósito dado por Deus. Quando uma obra de restauração espiritual começa na vida de uma pessoa, o inimigo se levanta para aprisioná-la com pensamentos de medo, frustração e vergonha. “O que é isso que você faz?” “Isso não vai dar certo!”
No v.20 vemos que Neemias se apoiou em Deus e não nas provocações do inimigo.
2.2.
SEGUNDA PARTE: Reconstrução dos muros apesar das oposições
Assim que um processo de reconstrução começa, deve-se atribuir responsabilidades aos envolvidos na obra. No capítulo 3 de Neemias vemos que a reconstrução do muro de Jerusalém foi distribuída de modo que todos trabalharam; cada um edificava a parte do muro que estava de frente da sua casa. Paralelamente, na reconstrução dos muros espirituais, devemos trabalhar e fazer a nossa parte, buscando em Deus a força para avançar. Semelhantemente, na obra de Deus, todos são importantes, sejam: pregadores, intercessores, zeladores, cantores, instrumentistas, diáconos, professores, etc. Somos um corpo, e cada membro do corpo possui sua função. A obra de restauração é grande, e cada um deve trabalhar com afinco e zelo na área que foi designada por Deus, para que assim as brechas do muro sejam tapadas.
No capítulo 4 percebemos que a oposição só aumentava à medida que a construção do muro avançava.
“Ora, quando Sambalate ouviu que edificávamos o muro, ardeu em ira, indignou-se muito e escarneceu dos judeus; e falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria, dizendo: Que fazem estes fracos judeus? Fortificar-se-ão? Oferecereis sacrifícios? Acabarão a obra num só dia? Vivificarão dos montões de pó as pedras que foram queimadas? Ora, estava ao lado dele Tobias, o amonita, que disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derrubará o seu muro de pedra”. Ne 4:1-2
Os opositores zombavam constantemente e não acreditavam que a obra seria concluída com êxito. Assim é nos dias de hoje. Quando uma nova obra começa, muitos não dão crédito e dizem: “Isso não vai dar em nada”! “Vocês vão perder tempo”! No v.6 o muro se completou até a metade de sua altura. Continuando o texto vemos que aos poucos todas as brechas do muro estavam sendo tapadas. Quando os resultados e os frutos começam a aparecer mais oposições surgem. Á medida que as brechas vão sendo fechadas no mundo espiritual, o inimigo procura aliados para fazer guerra e para tentar nos paralisar.
“Mas, ouvindo Sambalate e Tobias, e os arábios, os amonitas e os asdoditas que ia avante a reparação dos muros e que já as brechas se começavam a fechar, iraram-se sobremodo; e coligaram-se todos, para virem guerrear contra Jerusalém e fazer confusão ali”. Ne 4:7-8
Mediante a estas provocações devemos seguir o exemplo de Neemias. Devemos orar a Deus e vigiar dia e noite.
“Nós, porém, oramos ao nosso Deus e pusemos guarda contra eles de dia e noite”. Ne 4:9
Seguindo o texto, vemos que as provocações só se intensificavam de modo que os inimigos planejavam secretamente invadir Jerusalém para matar os judeus e fazer cessar a obra (v.11). Mas esta estratégia foi conhecida diante de Neemias (v.12) e ele dispôs o povo a ficar em alerta por todos os lados da cidade (v.13). No v.14 o povo é encorajado novamente e logo prosseguiram com a obra (v.15). Do v.16 em diante vemos que o povo de Deus também intensificou suas estratégias de defesa.
“Desde aquele dia, metade de meus moços trabalhavam na obra, e a outra metade empunhava as lanças, os escudos, os arcos e as couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá. Os que estavam edificando o muro e os carregadores que carregavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra mão segurava a sua arma; e cada uns dos edificadores trazia a sua espada à cinta, e assim edificavam.” Ne 4:16-18
Outra estratégia adotada por Neemias é descrita nos v.19 e 20. Como a obra era grande e os grupos de trabalhadores ficavam separados (cada um em um local específico do muro), Neemias disse ao povo para que eles se “ajuntassem ao ouvirem o som da trombeta para pelejar contra os inimigos”. Este trecho mostra que eles estavam unidos em um único propósito, e que um defendia o outro diante das ameaças. No momento das dificuldades devemos nos unir para a batalha. No final do capítulo 4 observamos a ousadia e a persistência do povo em continuar com a obra mesmo diante de ameaças. Eles trabalhavam naturalmente, porém não largavam suas armas. De igual modo devemos proceder, devemos trabalhar, mas sempre estando com a espada de Deus à nossa direita.
“Desta maneira, nem eu, nem os meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me acompanhavam largávamos as nossas vestes; cada um ia com a arma à direita”. Ne 4:23
No capítulo 6 o inimigo ainda insistia em perseguir o povo de Deus. Os inimigos queriam se encontrar com Neemias, talvez para “fazer um acordo”. Mas neste texto fica claro que não devemos tentar fazer acordo com o inimigo, pois certamente seria uma brecha para novos ataques. Essa possível aliança era uma estratégia dos inimigos para garantirem uma “falsa paz entre os povos”, e indiretamente dizer que “não era mais necessário reconstruir os muros, já que todos seriam amigos”. Neemias negou por várias vezes e disse-lhes que ele tinha coisas mais importantes para fazer do que se preocupar com questões tolas. Não podemos perder o foco.
“Quando
Sambalate, Tobias e Gesem, o arábio, e o resto de nosso inimigos souberam que
eu tinha edificado o muro e que nela já não havia brecha alguma, ainda que até
neste tempo não tinha posto as portas nos portais, Sambalate e Gesem mandaram
dizer-me: Vem, encontremo-nos numa das planícies de Ono. Eles porém, intentavam-me
a fazer o mal. E enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo uma grande
obra, de modo que não poderei descer. Por que cessaria esta obra, enquanto eu a
deixasse e fosse ter convosco?”
Ne 6:1-3
Ainda insatisfeitos, tentaram também levantar falsas acusações contra Neemias dizendo que ele estava edificando o muro com o intuito de se tornar rei dos judeus (v.5 ao v.8 do capítulo 6). Vendo os inimigos que Neemias não se importavam com suas chantagens, eles subornaram Semaías, que aconselhou Neemias a se esconder na casa de Deus, dentro do templo (v.10 ao v.13). Mas Neemias teve discernimento e não cometeu este erro, pois na lei de Moisés ele não tinha esta permissão, e caso isso ocorresse, ele certamente entraria em descrédito e poderia até ser apedrejado, pois somente o sacerdote poderia entrar no templo.
Este fato nos leva a refletir que o inimigo muitas das vezes pode usar de astúcia para criar situações que tentem colocar um contra o outro. Se Sambalate conseguisse colocar o povo contra Neemias, certamente a obra cessaria. Então devemos ter muito cuidado com aquilo que ouvimos, pois podem ser armadilhas para colocar membros contra o pastor, líderes, e etc., e Jesus nos ensinou em uma de suas passagens que um reino dividido não pode subsistir. “A divisão gera dispersão”.
Durante o processo de reconstrução dos muros espirituais e físicos, o inimigo tenta nos provar e testar em várias circunstâncias. Mas devemos persistir assim como Neemias. A obediência traz bênçãos da parte de Deus.
Nesta passagem narrada em Neemias, Sambalate e Tobias representam o inimigo e seus aliados. Neste tópico pudemos ver que insistentemente os inimigos tentaram parar a obra de restauração dos muros de Jerusalém. Da mesma forma, o inimigo ajunta aliados para se levantarem contra nós, para nos paralisar no tempo, seja através de mentiras ou de situações que surgem em nosso caminho. Vejamos alguns argumentos que o inimigo usa para nos fazer retroceder:
(i)
“Você está louco? Esta obra não vai muito longe”;
(ii)
“Você vai se arrepender de ter feito esta escolha”;
(iii)
“Você está perdendo seu tempo”;
(iv) “Reavalie suas atitudes e escolhas e volte para a Babilônia conosco”.
Devemos ignorar estes argumentos e avançar com os olhos firmes em Deus.
“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em Ti, porque ele confia em Ti. Confiai sempre no Senhor, porque o Senhor Deus é uma rocha eterna”. Isaías 26:3-4
"Dirijam os teus olhos para a frente, e olhem as tuas pálpebras diretamente diante de ti". Provérbios 4:25
“Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as
antigas.
Eis que faço uma coisa nova, agora está saindo à
luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no
ermo”. Isaías
43:18,19
Quando decidimos vencer o passado, largar tradições e costumes humanos, nascem imediatamente inúmeras oposições. Sempre encontraremos oposições à medida que caminharmos. Dificuldades surgirão, mas Deus nos dará força e nos fará prosperar em meio às tribulações.
“Vós, porém, esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra terá uma recompensa”. 2 Crônicas 15:7
Não devemos parar de edificar os muros espirituais, pois Deus está ao nosso lado, nos orientando e nos capacitando para a obra.
2.3.
TERCEIRA PARTE: Conclusão dos muros
O processo de restauração dos muros de Jerusalém foi executado em 52 dias. Finalmente o povo de Deus estava livre da vergonha que eles carregavam. A cidade estava fortalecida e o povo muito se alegrou na cerimônia de dedicação dos muros.
“Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cindo dias do mês de elul, em cinqüenta e dois dias.” Ne 6:15
Semelhantemente ocorre na restauração dos muros espirituais da igreja. Logo após o retorno do exílio da Babilônia, o homem se encontra em opróbrio, pois ele percebe que os muros do coração foram destruídos por mentiras e falsas doutrinas e que ele se encontra desprotegido. Existe então a necessidade de reconstruir esses muros espirituais através da oração e da leitura da Palavra de Deus. Os muros protegem o coração do homem dos dardos inflamados do inimigo, e somente Deus pode ajudar o homem a restaurá-lo em tempo hábil, pois a obra é grande e todas as brechas devem ser tapadas à luz do Evangelho.
A conclusão do muro representa uma derrota significativa para os inimigos e opositores. Eles reconheceram que somente com a ajuda de Deus seria possível executar uma obra tão grande.
“Quando todos os nossos inimigos souberam disso, todos os povos que haviam ao redor temeram, e abateram-se muito em seu próprio conceito; pois perceberam que fizemos esta obra com o auxílio de Deus”. Ne 6:16
Esta obra de reconstrução certamente foi uma das maiores obras registradas na história da humanidade, não por causa da capacidade humana, mas porque Deus participou desta obra. Naquela época não existiam tratores, guindastes, caminhões, pontes rolantes, e mesmo assim a obra foi executada em um tempo que excede o nosso entendimento, menos de dois meses. Humanamente é algo impossível de se imaginar, mas para Deus nada é impossível.
3. CONCLUSÃO
(i)
O
exílio Babilônico representa um tempo em que o homem vive
afastado de Deus, seja por falta de conhecimento ou por causa da escravidão. Mas
chega um momento em que o próprio Deus determina o fim deste cativeiro para dar
início a uma nova caminhada com Seu
povo. Esta nova caminhada é marcada pela ação do Espírito Santo na vida da
igreja, que nos ajuda a reconstruir os muros que antes foram derrubados pelos
impérios deste mundo;
(ii)
Neemias
nesta história já aponta para Jesus,
que um dia desceria da Sua glória
para dar início a uma obra de reconstrução espiritual sobre a face da terra;
(iii) Jerusalém representa a Igreja de Jesus, que a cada dia está sendo preparada e fortificada para vencer as ciladas deste mundo e se encontrar com Jesus na Sua volta.
Do exílio até a conclusão dos muros de Jerusalém Deus amparou, protegeu e sustentou seu povo. Do mesmo modo Deus nos sustenta e nos conduz em segurança até que Seus planos sejam concluídos.
“Pois Eu bem sei os planos que estou planejando para vós, diz o Senhor; planos de paz e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança”. Jeremias 29:11
“Mas
em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou”. Romanos 8:37
Estamos em construção, e Deus é o Senhor desta obra. Devemos submeter à Sua vontade, pois ela é boa perfeita e agradável (Romanos 12:2).
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